sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021




 

ao pè de ti oiço  a água a escorrer dentro de mim

quando me afasto levo no meu peito um cálice

vazio mal adormeço  atravesso esse rio  sem

 precisar  de pontes eu sei que estás desperta

em dias de tempestade deixa a bruma  e escuta

então as aves do norte a chorarem a perda dos

seus ninhos retém o que as sombras  dividem

em nòs e interroga a duvida do inferno a lucidez

que entranha do inferno serà que nos seduz ?


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