PoetryFlowrs: Vermelho: Vermelho mancha de sanguífero no as falto da rua è flor de carne ou pingo de lua ? è flor de campo ou ópio da terra ? è sono do...
mancha de sanguífero no
as falto da rua è flor de
carne ou pingo de lua ?
è flor de campo ou ópio
da terra ?
è sono dormente ou
símbolo de guerra ?
depois do sètimo dia
rasgarei a nebulosa
com subtis lâminas
de perdurar insuspeitas
nas paredes entre euridição
folclore e sistemáticas referências
lâminas que simulavam brilho de
lágrimas nos olhos sensíveis por
tudo e por nada e a ironia tolerável
a alvos
dentes de morder poderei hoje
regozijar - se com o logro infringido
respondo a ferrugem que a luta real
nelas deixou criar
mas debruçou - me sobre a mesma
velha mesa propondo - me comunicar
a nova urgências com tinta fresca de uma
sò cor em folhas de papel já rascunhadas
na outra página .
palavras exíguas
posso jurar que è
a solidão que me tacteia
uma a uma esvaindo no
rígido vazio exìguas
são as palavras que me
ocorrem rimas de livros
fitam indulgente de Camões
ao Eça passando por Tolstoi
são me vãs as respostas que contém
PoetryFlowrs: Voar contigo: Voar contigo dizes tu que voarias comigo bem alto com asas de condor , e tocarias a face de Deus verdadeiro e depois chorarias de...
dizes tu que voarias
comigo bem alto
com asas de condor ,
e tocarias a face de Deus
verdadeiro
e depois chorarias de alegria
no fundo do meu amor
PoetryFlowrs: DESPERTAR: Aproximação no meu despertar despontou o amor tão sublime tão profundo e arrebatador esse atè então desconhecido amor táo desejado e...
no meu despertar despontou o amor
tão sublime tão profundo e arrebatador
esse atè então desconhecido amor
táo desejado e assustador pela incerteza
de não te poder amar condignamente
como mereces pela grandeza do teu
coração em mim
me despeço sem vontade de um adeus
sem que nunca cale o amor tão doce
e sublime mel glorioso em meu ser
flor da minha vida numa entrega total
emersa sublime airosa rosa do meu
coração onde jorram lágrimas de
um adeus sem vontade de partir
mas de correr ao teu encontro
atravessar o oceano simplesmente
para te amar muito profundamente
com verdade absoluta do ser
ès a minha princesa o meu luar
a minha luz o meu encanto lunar
em ti a vida o amor a luz e a a paz
universal do ser te amo porque te
amo o meu coração unicamente
clama pelo teu amor
hoje sei o que è a imersa saudade
por estar distante de ti porque te amo
cada vez mais profundamente
pois ès a essência do meu ser
toda a essência do meu ser
sò em ti reside o meu amor
te amarei sempre atè a morte e
depois dela nos astros nas estrela
no universo o meu coração
te pertence eternamente ès a mulher
de toda minha vida a razão do meu
existir porque te amo profundamente
Quando por lei das potências
supremas , neste mundo de
tédio aparece o poeta , a
mãe , apavorada , enquanto
blasfema , ergue os punhos
para Deus , que dela se apieda :
- antes ter dado à luz a um ninho
de serpentes
do que dar o meu seio a esta
berração !
maldita seja a noite
em que breves prazeres
geram o meu ventre
a minha expiação !
jà que fui assim escolhida
entre as mulheres para ser do
meu triste marido o pesar , e
não posso atirar uma chama
quaisquer , como uma carta de
amor , este monstro mirrado ,
vou fazer recair teu ódio que
me esmaga
no maldito instrumento
da tua perfídia e tão bem
torcerei essa árvore miserável
para os seus botões , infectados ,
não vinguem !
engolindo de novo a espuma
do seu ódio e não compreendo
os desígnios eternos ,
no fundo da Geena preparadas
aos crimes maternos
porém , sob a tutela invescvel de
um anjo , com o sol o deserda
o filho se inebria , e em tudo o que
bebe e come e come e vai povoando
reencontra sobre sabores de nèctar
A guerra è a mãe e rainha
de algumas transformações
a uns transforma em Deuses
e a outros faz escravos
e outros homens livres !
Por que tamanha dor , tamanho sofrimento
individual e colectivo !
porquê de tanta injustiça ? tantas lágrimas ,
e sangue psicotròpico ?
porquê a implosão da sociedade ?
porquê de tantas greves , tantos furtos ,
tanta calamidade ?
porquê que destruímos gradualmente
o nosso planeta , porquê de tanto desamor
entre a humanidade ? da esperança do
pudor , da família ... ( ? )
porquê desta calamitosa insegurança ?
porquê de tamanho consumo de álcool
e de outras substâncias tóxicas ?
porquê da AIDS e outras epidemias
apavorantes ?
porquê de tamanho consumo de substâncias
tóxicas ?
porquê de tanto ódio , tantas acções terroristas ?
assaltos , sequestros ?
porquê da meròtica curtição cròtica ?
porquê o empobrecimento de todos ?
porquê de tanta injustiça ?
porquê que a falta de pudor e a
exaltação do sem - vergonha ?
Ò mar salgado , quanto do teu mar
são lágrimas de Portugal ?
porque te cruzamos o mar , quantas
mães choraram ,
quantos filhos em vão choraram ?
quantas noivas ficaram por casar
para que o mar fosse nosso , ò mar !
valeu apena ?
tudo vale apena
se a alma não è pequena
quem quer passar para além
do Bojador
tem que passar além da dor
Deus ao mar o perigo
e o abismo deu ,
mas nele è que espalhou
o céu
contemplai a estátua
alegórico ao Agosto
da renascença à
Ernest Chistophe Statuaire
contemplai que graça florentina ;
nas doces ondulações do corpo
musculoso a elegância e a força
irmanam - se divinade
esta bela mulher , bloco miraculoso ,
divinamente forte e meigamente
èsguia , è feita para se deitar em camas
sumptuosas e distrair os ócios de um
papa ou príncipe
reparai bem no sorriso
fino e voluptuoso
onde exibe o seu êxtase
a factualidade
Não existem palavras que
possam definir determinados
estados de espírito è preciso
viver as coisas para as conhecer ...
Tão certo
Um dia dei colo à tristeza
Hoje pedi - lhe colo
porque sabia que apenas
ela seria capaz de entender
o que a minha alma sentia
lágrimas interiores
não decifràveis a luz do
dia todos os sentimentos
reunidos num sem nome ,
sem rumo e sem origem
sabendo , no entanto , a
origem do rumo e do
nome
Jamais alguém poderá entender
o que foi sentido
jamais alguém poderá sentir o
mesmo
Jamais entenderá o porquê do que
foi sentido
do fazer sentir
controverso ... não
apenas encontro com o vazio
do que está presente