segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Vermelho

  Vermelho

mancha de sanguífero no
as falto da rua è flor de
carne ou pingo de lua ?

è flor de campo ou ópio
da terra ?

è sono dormente ou
símbolo de guerra ?



depois do sètimo dia
rasgarei a nebulosa
com subtis lâminas
de perdurar insuspeitas
nas paredes entre euridição
folclore e sistemáticas referências
lâminas que simulavam brilho de
lágrimas nos olhos sensíveis por
tudo e por nada e a ironia tolerável
a alvos


dentes de morder poderei hoje
regozijar - se com o logro infringido
respondo a ferrugem que a luta real
nelas deixou criar

mas debruçou - me sobre a mesma
 velha mesa propondo - me comunicar
a nova urgências com tinta fresca de uma
sò cor em folhas de papel já rascunhadas
na outra página .


palavras exíguas
posso jurar que è
a solidão que me tacteia
uma a uma esvaindo no
rígido vazio exìguas
são as palavras que me
ocorrem rimas de livros
fitam indulgente de Camões
ao Eça passando por Tolstoi
são me vãs as respostas que contém



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